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7 Tipos de estruturas para um bom roteiro



Uma boa história leva o público através de uma jornada, conectando, inspirando, convencendo a agir, e acima de tudo, entretendo. Mas estruturar seu discurso para transmitir suas ideias sem perder seu público no meio do caminho, não é nada simples.


Primeiro, ninguém faz nenhuma apresentação para robôs ou máquinas. A gente, se apresente pra gente! E gente, ama histórias, dramas, heróis, viagens, surpresas, e também, finais felizes.


Mais do que o lado racional, sua apresentação precisa despertar o lado emocional das pessoas, então, conte direito a sua história, e faça história.


Muita gente acha que a única estrutura de roteiro que funciona é o monomito, mais conhecida como a Jornada do Herói. Apesar de ser uma estrutura de história bastante utilizada, já está bastante desgastada, então, Hoje, vou dividir com você sete estruturas de roteiros, para você contar histórias que vão impressionar sua audiência.


ESTRUTURA DA MONTANHA


A estrutura da montanha é uma maneira de trazer tensão e drama pra sua história. É semelhante ao monomito, mas difere porque nem sempre os finais são felizes. Na primeira parte, você descreve o cenário, depois a sequência de desafios, de forma crescente. Pode mesclar, encaixando alguns obstáculos nessa subida, até a chegada ao cume da montanha.


Esse tipo de estrutura de roteiro é bom pra mostrar desafios superados, construindo em partes a jornada na cabeça do seu espectador, até a finalização, com um resultado satisfatório ou não. Tudo vai depender qual ponto da montanha você vai finalizar a sua história. Pode seguir com uma escalada e chegada ao cume, ou escalada e queda.


ESTRUTURA LOOPS ALINHADOS OU “CEBOLA”


Essa é uma técnica de contar histórias em que você coloca três ou mais narrativas umas dentro das outras.


Você inicia uma história, e a conta quase até o final. Em seguida, sem finalizar a anterior, inicia uma nova história, e utiliza a mesma técnica sucessivamente. Você pode iniciar quantas histórias quiser, e a lógica e o tempo permitirem. Isso vai aguçando seu espectador a ouvir o desfecho que você tem pra dar, e deixa o público sedento e aberto para ouvir o final que você tem a contar.


A primeira história que você inicia é a última que você termina, a segunda história que você inicia é a penúltima, e assim sucessivamente. É um método um pouco mais complexo, mais ajuda a criar expectativas, e transmitir uma mensagem central.


É como uma cebola, que você vai abrindo, camada por camada, e ao chegar ao centro, volta amarrando os finais que não foram contados.


Este tipo de estrutura é boa para explicar o processo de como você foi inspirado ou chegou a uma conclusão.


ESTRUTURA SPARKLINE OU IDEAL VERSUS REAL


Essa é uma maneira de mostrar que algo poderia ser melhor, e que pode ser melhorado. Basicamente, ao longo da narrativa, compara o que é com o que poderia ser. Ao fazer isso você chama a atenção do seu espectador para os problemas, inspirando o desejo de mudança na audiência.


É uma técnica altamente emocional que certamente motivará seu público a apoiá-lo. O famoso discurso de Martin Luther King, utiliza essa estrutura. Ele fala de um sonhado mundo sem racismo, intolerância e desigualdade, contrastando com a realidade daquela época.


ESTRUTURA IN MÉDIA RÉS


A quarta estrutura, se chama In Média Rés, ou, que traduzindo do latim, significa "no meio das coisas".


Basicamente, você começa sua narrativa no auge da ação, antes de começar de novo, do começo, para explicar como chegou lá.


Ao colocar seu público na parte mais emocionante de sua história, você engaja sua audiência a entender o que te levou até ali. Mas cuidado, dê ao seu público apenas informações suficientes para mantê-los conectados, deixando uma pitadinha de novidade para o final. E seja breve. Esse tipo de estrutura gera bastante ansiedade, e sempre funciona melhor para apresentações mais curtas.


Com certeza você já assistiu algum filme, que começa com o personagem principal levando um tiro, ou em uma situação bem tensa, e em seguida, o filme volta no tempo, pra contar como aquele protagonista chegou até ali.



ESTRUTURA IDEIAS CONVERGENTES


Basicamente aborda diferentes pontos de vista, que se uniram para criar o resultado final. É um tipo de estrutura boa mostrar o desenvolvimento de algo, sinalizar convergências, e é um tipo inusitado de você contar, por exemplo, resultados de determinada ação, ou status de determinado projeto, incluindo no seu roteiro as visões, necessidades, esforços ou conflitos de duas ou mais pessoas ou áreas.


ESTRUTURA INÍCIO FALSO


É uma boa forma de contar uma história aparentemente previsível, antes de interrompê-la de forma inesperada, e então recomeçá-la. Você atrai seu público para uma falsa sensação de segurança e depois vira completamente o jogo.


É uma ótima forma de narrar recomeços, reavaliações, ou mesmo aprendizados através de erros. É ideal para falar sobre as coisas que você aprendeu com essa experiência. Ou sobre maneiras que você encontrou pra resolver um problema.


Pra esse começo falso, minha dica é introduzir logo de início, pra já quebrar as expectativas, e criar uma atmosfera de curiosidade e atenção na sua audiência.


ESTRUTURA DE PÉTALAS


O sétimo e último tipo. Essa é uma ótima maneira de organizar e unir o storytelling de vários palestrantes num evento, por exemplo. Funciona bem quanto você tem várias histórias não conectadas, unindo-as através de uma única mensagem, que pode ser o tema do evento, por exemplo.


Basicamente, você conta as histórias, uma por uma, e antes de finalizar, amarra o ponto em comum entre todas. As pétalas podem se sobrepor à medida que uma história introduz a próxima, mas cada uma deve ser uma narrativa completa.


Ao finalizar, você mostra ao seu público a conexão entre elas, reforçando a mensagem central que se deseja passar. No exemplo que eu dei, a temática do evento, por exemplo, a ideia é mostrar como vários cenários se relacionam com o tema.


Bom, agora que você conheceu algumas das tantas possibilidades de se contar uma história, pratique. Independente do assunto, através de uma boa história, tudo fica muito mais interessante. 


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